quinta-feira, 16 de julho de 2009

Desarranjo




Desarranjo

Não, eu não sou um quadro
Cansei de me limitar em telas
E embelezar com molduras
Recuso formas
Exilo margens
Não quero mais contornos.

Porque o que eu quero é bagunça
Confusão
Eu quero esparramar a tinta pelo chão
Eu quero esparramar o corpo pela cama
Eu quero chama

Então vem
Me chama
Me leva, enleva
Que a minha alma clama
Por poesia

Um comentário:

  1. "Que a minha alma clama
    Por poesia"

    Poesia mudou de significado, eh? Ana safadinha tenta disfarçar suas safadisses no poema, mas nem consegue! Olha lá o que vai postar!!

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